Durante o outono e inverno, mesmo que as temperaturas não caiam muito, temos mudanças significativas no tempo, com ar seco, mudanças bruscas de temperatura durante um mesmo dia. O resultado: aumento das doenças respiratórias, principalmente as infecções virais e os quadros alérgicos.
Não nem sempre é fácil diferenciar estas 2 situações e apenas uma consulta médica pode definir o diagnóstico. São mais comuns as doenças (quase sempre virais) que afetam, essencialmente, nariz, garganta, brônquios e ouvidos.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença que mais preocupa é a gripe. Os dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo mostraram que o vírus predominante nos casos de gripe no 1º semestre de 2016 foi o H1N1.
A gripe tem geralmente início súbito, com febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, seguidos de sintomas respiratórios. Na maioria dos casos, tem cura espontânea entre 7 e 10 dias, sem complicações e sem deixar sequelas. Em crianças com menos de 2 anos de idade, em idosos ( acima de 60 anos), em gestantes e em pessoas com doenças crônicas como diabetes, cardiopatia, doenças pulmonares, aids/HIV, câncer, por exemplo, ela pode ter uma evolução mais grave, requerendo tratamento antiviral e até mesmo internação hospitalar.
Ao apresentar sintomas de gripe, toda pessoa deve procurar atendimento médico, evitando tomar medicamentos por conta própria.
As medidas preventivas são muito importantes. Ingerir bastante líquidos, manter os ambientes arejados e evitar mudanças bruscas de temperatura são medidas gerais importantes.
A vacina da gripe deve ser aplicada todos os anos, principalmente nas populações de maior de risco, incluindo-se os profissionais da área da saúde.
Se mesmo assim os sintomas surgirem, procure o seu médico. As alergias respiratórias estão cada vez mais comuns e o ar muito seco pode causar sintomas semelhantes aos de infecção. Evite auto-medicação!